Você já pensou no poder que a comunicação tem para transformar realidades? E se os jovens fossem os protagonistas dessa transformação, contando suas próprias histórias? É com essa provocação que o Inec inicia as atividades da ação Comunicação para Cidadania, parte do projeto Espaço de Leitura, nos territórios de Icapuí e Canoa Quebrada.
Juntamente com o território de Caucaia, que inicía no próximo sábado, 30, a iniciativa envolve diretamente 60 jovens entre 15 e 29 anos, que participam de formações teórico-práticas sobre comunicação, cidadania e direitos humanos. A proposta é que esses jovens se tornem narradores de suas próprias vivências, conectando memórias, territórios e identidade por meio da produção de conteúdos autorais.
“Mais do que aprender técnicas, esses jovens estão aprendendo a se expressar, a ocupar espaços e a transformar suas comunidades por meio da comunicação. Porque quando a juventude fala, o território escuta”, Rodrigo Tasso, facilitador da ação.
A metodologia da ação é dividida em dois módulos:
Formação em Educomunicação: encontros que estimulam o pensamento crítico e a produção com tecnologias leves, como zines, stencil e lambe-lambe.
Ateliê de Audiovisual e Comunicação: os jovens mergulham em técnicas de produção multimídia, aprendendo a criar vídeos, podcasts e outros formatos que dialogam com suas realidades.
As atividades acontecem em parceria com espaços culturais e comunitários de Canoa Quebrada, Caucaia e Icapuí, fortalecendo redes locais e promovendo o protagonismo juvenil.
“A ideia é que cada jovem possa construir narrativas que reflitam suas experiências e o contexto em que vivem. É uma forma de fortalecer a cidadania e os direitos humanos por meio da comunicação”, Mônica Calisto, assessora técnica responsável pelo projeto Espaço de Leitura.
Ao final do percurso, os participantes apresentarão seus trabalhos em uma Mostra aberta ao público, e seus projetos serão destacados na Revista Vaia, que será lançada durante o IV Fórum de Cidadania.
A ação já começou com muita energia e criatividade nos primeiros encontros em Icapuí e Canoa Quebrada. Os jovens estão escrevendo, desenhando, gravando vídeos e, principalmente, trocando experiências que prometem ecoar por muito tempo em seus territórios.
