Nos dias 7 e 8 de novembro, a população de São Gonçalo e comunidades adjacentes na Meruoca, se reuniram para celebrar o IV Festival da Cultura Nordestina de São Gonçalo. Nesse ano, o tema foi uma homenagem ao poeta Patativa do Assaré. Dentro da programação do Festival houve a inauguração do Memorial da Cultura Nordestina de São Gonçalo. O evento é uma realização do Inec, como parte do projeto Cultura em Comunidade, e da Associação Comunitária de São Gonçalo e Santa Maria (ACSGSM).  

As atividades incluíram percursos formativos com oficinas realizadas na sede do memorial, além dos percursos festivos, que contaram com apresentações culturais da região. Dentre as apresentações locais, houve apresentações de cantoria, bem como teatro, reisado, dança de São Gonçalo, que homenageia o santo protetor dos ossos e casamenteiro que dá nome a comunidade.  

Na ocasião Marciley Sales, presidente da ACSGSM, exibiu para a comunidade um documentário, seu projeto de conclusão do curso de jornalismo, que conta a história da cidade de Meruoca, desde os primeiros habitantes originários daquelas terras.  

As empreendedoras e artesãs locais também levaram suas barracas para o festival, com doces, comidas e bordados. O prefeito de Meruoca José Herton, esteve presente no segundo dia de festival, além do secretário de cultura, Denilson Alves.  

Intercâmbio Cultura em Comunidade 

Neste ano, o Cultura em Comunidade está promovendo um intercâmbio entre os locais que participam do projeto. Como os festivais acontecem nos 5 territórios onde atua, a ideia é que outras comunidades possam visitar os festivais e fazer um intercâmbio cultural. Um grupo de 8 pessoas desembarcaram de Itapiúna para participar do Festival. Na ocasião, apresentaram uma peça chamada “A história de Dorinha”.  

Memorial da Cultura Nordestina de São Gonçalo 

A abertura do festival ocorreu com a inauguração do Memorial da Cultura Nordestina de São Gonçalo, que ainda não está finalizado.  

O espaço idealizado pela comunidade tem o objetivo de preservar a cultura e dos costumes típicos do nordeste brasileiro, visto que o espaço reúne peças que contam a história da população.  

Ele abriga uma infinidade de memórias sem data de validade para as próximas gerações. A população conseguiu um terreno cedido e o museu foi levantado pelos moradores na estrutura de pau a pique. A Associação Comunitária de São Gonçalo e Santa Maria coordenada as ações com o apoio do Inec.  

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